Como driblar os principais desafios do e-commerce cross border

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O e-commerce dinamizou as compras em todo o mundo e a estimativa é que o comércio eletrônico global movimente US$ 3,4 trilhões em 2025, segundo a consultoria italiana Finaria. No Brasil, a projeção é que o e-commerce cresça 20% por ano até 2026 e alcance US$ 432 bilhões em compras em pagamentos desde varejo até o streaming, de acordo com relatório produzido pela Americas Market Intelligence (AMI).

O fato de potencializar vendas faz o comércio eletrônico ser cada vez mais procurado por empresas de todo o mundo. Porém, existem diferentes desafios neste segmento, especialmente para quem atua no comércio internacional. Eles devem ser analisados antes de uma companhia ampliar a sua atuação em outras áreas do mundo. Veja a seguir os principais desafios do e-commerce internacional e algumas estratégias para superá-los!

Organização da jornada de compra

O e-commerce internacional demanda conhecimento da cultura dos países onde se atua. Esse desafio envolve fatores como o domínio do idioma local, o entendimento profundo do perfil do consumidor, suas preferências de compras e hábitos de consumo. Além da capacidade de oferecer serviço personalizado de atendimento ao cliente. 

Essas informações são fundamentais para realizar uma boa organização da jornada de compra, a integração com diferentes marketplaces e criação de boas estratégias de marketing e comunicação. É preciso saber como atrair os usuários, que tipo de conteúdos produzir no site da empresa, blog e redes sociais. E como estruturar o site para garantir acesso intuitivo, clareza de informações e segurança.

Métodos de pagamento

Quem opera no e-commerce internacional também enfrenta o desafio de precisar saber quais são os métodos de pagamento mais populares em cada região. Alguns dos mais comuns são os métodos de pagamento avançados, tais como e-Wallets, pagamentos móveis e transferências bancárias.

Dessa forma, o sucesso das operações financeiras se relaciona com a adoção de sistemas de pagamento especializados e próprios para operações internacionais. Quem atua no e-commerce internacional sabe que é preciso pesquisar detalhadamente sobre o tema antes de iniciar as operações, já que as formas de pagamento variam entre diferentes países.

Além de oferecer os meios de pagamento considerados mais convenientes pelos clientes, outro desafio no e-commerce internacional é a garantia da segurança dos dados e da proteção da privacidade dos usuários em todas as transações. 

A prevenção de fraudes no e-commerce é uma das principais preocupações de empresas que operam no comércio digital internacional. Segundo a Pesquisa Global de Fraude e Identidade, desenvolvida pela consultoria Experian com países da América, Europa, Ásia e Pacífico, 62% das empresas brasileiras desejam aumentar os investimentos em segurança digital. Nos EUA, a privacidade online é hoje a principal preocupação.

Cadeia de suprimentos

Manter negócios crossborder exige uma cadeia de suprimentos eficiente, fluida e conectada. Essa cadeia envolve todos os aspectos e processos de aquisição e fornecimento de bens e tarefas operacionais relacionadas ao produto, desde produção, aquisição, planejamento, logística até pesquisa de satisfação com clientes e fornecedores. 

O objetivo de uma boa cadeia de suprimentos é obter vantagem competitiva através de inovação e reduzir custos nas diferentes etapas produtivas. Nessa cadeia, são coletadas informações para desenvolver um bom planejamento. E, com ele, ter uma visão mais estratégica dos processos internos e do ambiente onde a empresa está inserida. 

Problemas na cadeia de suprimentos aumentam os custos de produção, reduzem a eficiência, a qualidade dos produtos e a satisfação dos clientes. Todos esses fatores dificultam a manutenção de uma empresa no e-commerce internacional.

Custo de frete e rapidez da entrega

A pandemia trouxe milhões de novos clientes ao e-commerce internacional. E, com isso, a necessidade de garantir maior rapidez na entrega e menor custo de frete. Esses dois fatores se tornaram critérios importantes para os consumidores escolherem um produto no e-commerce. Uma pesquisa feita pela Capterra aponta que os aspectos considerados mais problemáticos sobre o frete são altas taxas (38%) e atraso (26%).

A popularidade do e-commerce internacional vem acompanhada pela explosão do quick commerce, definido como compras onlines entregues muito rapidamente (em até uma hora). No Brasil, o quick commerce ainda não é predominante, sendo mais forte em segmentos como alimentos e mantimentos. Mas esse modelo de negócios é cada vez mais popular em mercados como os EUA e a Europa.

O custo de frete e a rapidez da entrega são resultado de uma cadeia logística  conectada e fluida, capaz de estudar como são os trâmites burocráticos aduaneiros e a distribuição de distribuidoras no país, além de realizar uma roteirização inteligente para evitar estradas com tráfego mais intenso. 

As empresas que atuam no e-commerce internacional precisam de ótimas tecnologias para facilitar o fluxo logístico e otimizar as entregas. Isso garante um controle preciso de estoques, o que impacta diretamente na velocidade da entrega. Realizar uma logística reversa eficiente também é fundamental, especialmente em mercados onde esta prática é consolidada.

Leis e regulamentação

Um dos maiores desafios do e-commerce internacional são leis e regulamentações, o que envolve fragilidade, mudanças constantes ou conflitos entre leis de diferentes países e/ou blocos econômicos e entre diferentes províncias em uma mesma nação. 

Quem trabalha no varejo já conhece o impacto dos altos impostos brasileiros e como essas questões burocráticas incentivaram a ilegalidade intrínseca ao segmento no país. 

Em busca de equalizar esse jogo, governos de todo o mundo vêm buscando implementar novas normas. No Brasil, a Instrução Normativa 2.124, de 2022, é responsável por inibir o camelódromo digital. 

Entre outras vantagens, a nova diretriz garante maior segurança jurídica, oferecendo a todos regras iguais e garantias processuais, como a possibilidade de desembaraço aduaneiro antecipado e a permissão para aplicação do imposto integral, o que permite que a tributação do produto seja inferior à aplicada no sistema de taxação sobre os produtos importados proveniente do comércio eletrônico internacional.

A partir de julho de 2023, data estabelecida pela norma para os atores do comércio eletrônico internacional se adequarem, a Receita Federal Brasileira exigirá para todas as remessas internacionais o envio de informações listadas na própria norma. Esse processo novo agilizará o desembaraço do produto e, por consequência, trará mais celeridade na entrega para o cliente final. 

Plataforma cross commerce para desafios do e-commerce internacional

A startup de tecnologia Sinerlog está presente em diversos países e anunciou recentemente o lançamento da plataforma de comércio global “Cross Commerce as a Service – C²aaS”, que integra todos os atores da cadeira do e-commerce internacional através de tecnologia inteligente. 

Dessa forma, essa plataforma busca simplificar ao máximo os processos de importação e exportação e solucionar todos os desafios do e-commerce internacional. Tais como a organização de toda a jornada de compra, coleta e armazenagem do produto em qualquer lugar do mundo, trâmites aduaneiros, integração com marketplaces, entre outros processos.

Com a Cross Commerce as a Service, a Sinerlog garante uma cadeia logística conectada, pontualidade na entrega, respeito às tramitações aduaneiras, pagamento correto de impostos, integração aos principais marketplaces e operadores logísticos no mundo. Isso é conseguido através de recursos como portal com acesso detalhado às autoridades alfandegárias, recursos de carteira digital, invoice eletrônica para evitar fraudes, análise e inteligência de dados para entregas rápidas, modelos automáticos para tributação otimizada, rastreamento global através de um único código em todas as etapas do pacote, entre outros exemplos. 

Um recurso inédito trazido pela plataforma ao mercado brasileiro é o seguro cross border, que garante segurança paras as grandes marcas operarem no e-commerce internacional. Fale com um dos nossos especialistas para saber como podemos ajudar a sua empresa a ingressar ou ampliar sua presença no e-commerce cross border.

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