O levantamento “Global E-commerce Forecast 2022”, feito pelo eMarketer em parceria com o PayPal, ouviu 18 mil pessoas em 18 nações. E concluiu que as vendas globais de varejo online devem ultrapassar US$ 7 trilhões até 2025. E dados da Oberlo apontam que o número de consumidores digitais deve crescer de 2,37 bilhões para 2,77 bilhões de 2020 a 2025.
A consolidação do comércio virtual nos últimos anos demanda novas estratégias e recursos de empresas de diferentes segmentos. A pandemia da Covid-19 demonstrou de forma inegável que as empresas que querem se manter no mercado e ampliar sua atuação precisam marcar presença no mundo digital com eficiência.
No Brasil, as vendas no comércio eletrônico também cresceram rapidamente. Em 2022, o e-commerce brasileiro teve alta de 24% no número de consumidores em comparação a 2021 e faturou R$ 262 bilhões – número considerado recorde do setor. O país também apresenta um destaque crescente nos últimos anos como mercado para produtos internacionais comprados virtualmente.
Assim, a opularidade do e-commerce faz empresas de vários países, portes e segmentos ampliarem a sua atuação em mercados internacionais. Segundo dados da Invesp, entre 2015 e 2020, as transações eletrônicas transfronteiriças (cross border) cresceram de US$ 304 bilhões para US$ 994 bilhões. E o número de consumidores quase triplicou, de 361 para 943 milhões.
Veja a seguir quais são os principais mercados internacionais para vender seus produtos online hoje e como obter sucesso nessa empreitada.
China
Com 1,4 bilhão de habitantes, a China possui um dos maiores e-commerces do mundo. Por isso, empresas interessadas em vender no país devem ter uma plataforma robusta para garantir boa navegabilidade e usabilidade aos usuários.
O valor das vendas no comércio eletrônico chinês foi estimado em mais de US$ 2,49 bilhões em 2021. E segundo a Statista, esse número deve ultrapassar US$ 3,98 bilhões até 2026. Os métodos de pagamento online mais populares na China são WeChat Pay, UnionPay e Alipay.
As últimas tendências de mercado no e-commerce chinês são: transmissão ao vivo com forte presença de influenciadores digitais divulgando um produto e/ou serviço, busca por novas marcas através do cross border (comércio eletrônico transfronteiriço), popularidade das fintechs e serviços de varejo omnichannel.
Por fim, outra tendência que cresce vertiginosamente na China nos últimos anos é o quick commerce: compra online com uma entrega super rápida (feita entre 15 minutos e uma hora). Segundo o Statista, as receitas do quick commerce chinês devem atingir US$ 60 bilhões em 2023 e apresentar uma taxa de crescimento anual de 13,01% entre 2023 e 2027. A estimativa é que o número de consumidores que adotarão o quick commerce no país atinja 398 milhões até 2027.
EUA
Não é novidade que os EUA possui um dos maiores mercados e-commerce do mundo. Mas, em 2022, pela primeira vez, o país superou 1 trilhão de dólares nas vendas no comércio eletrônico. Dados do Departamento de Comércio dos EUA apontam um faturamento de US$ 1,03 trilhão no e-commerce no ano passado, o que correspondeu a crescimento de 16,1% em relação a 2021.
Neste país, as atuais tendências do comércio eletrônico são: compras através de celulares (ou mobile-commerce) e vendas diretas ao consumidor (D2C). Dados do Statista apontam que, em 2023, a expectativa é que o e-commerce dos EUA alcance uma receita de US$ 1,11 trilhão. Em 2027, a previsão é que este número chegue a US$ 1,7 trilhão.
Reino Unido
O Reino Unido é um dos maiores mercados de e-commerce e possui uma das maiores porcentagens de participação do e-commerce no total de vendas do varejo: 4,8%. Em 2022, o Reino Unido registrou uma receita anual de vendas no comércio eletrônico de US$169 bilhões.
Segundo a Statista, a receita do e-commerce da região é projetada em US$ 166,7 bilhões em 2023, o que corresponde a um crescimento de 8,4%. Em 2027, a projeção é de US$ 230 bilhões. Algumas das categorias de produtos mais compradas nessa área em 2022 foram: saúde e beleza, cuidados com a casa, bebidas, eletrônicos, roupas, comida e móveis.
Índia
Atualmente, estima-se que 150 milhões de indianos comprem virtualmente e a expectativa é que esse número chegue a 350 milhões até 2025. Na prática, este número é maior do que toda a população dos EUA. Outras estimativas apontam que a Índia pode se tornar o segundo maior mercado de e-commerce do mundo em 2034, ficando atrás apenas da China.
O comércio indiano indiano dá sinais de inovação contínua e crescimento sustentado. E ainda possui espaço para crescimento. Alguns fatores que explicam isso são a demografia jovem e o aumento da penetração da internet e dos smartphones.
A demografia jovem, o aumento da penetração da internet e dos smartphones e o desempenho econômico relativamente melhor são alguns dos principais impulsionadores desse setor. É importante mencionar que as carteiras digitais foram o principal meio de pagamento de e-commerce no país em 2021, sendo utilizadas em 45,4% das transações.
Brasil
O estudo Latin America 2022, apresentado pela pesquisadora Retail X, aponta que em 2022 o e-commerce brasileiro teve o maior crescimento da América Latina. O país também assumiu o primeiro lugar no ranking de crescimento de compras on-line, segundo estudo divulgado pela CupomValido.com.br, plataforma de cupons de descontos on-line. Este levantamento aponta uma expansão de 22,2% no volume de compras online em 2022 (US$ 8.1 bilhões) em comparação a 2021 e a expectativa é que, entre 2022 e 2025, haja um crescimento de 20,73%.
Este estudo estima que o Brasil cresça quase duas vezes mais do que a média mundial (11, 35%) e mais do que Japão (14,7%), Estados Unidos (14,55%) e França (11,68%). A expectativa de crescimento do e-commerce brasileiro fica à frente de países como Argentina (20,6%), Turquia (20,4%), Rússia (18,7%), Índia (18,4%) e África do Sul (17,1%).
Os números ilustram o que o mercado internacional já reconhece há alguns anos: o Brasil é um mercado bilionário para o comércio online e está em rápida expansão. O país ainda é responsável por 84% do tráfego da web para varejistas da América Latina. E também é um mercado estratégico para vendas internacionais: em 2021, nada menos do que 59,6 milhões de e-shoppers brasileiros compraram em sites internacionais.
O enorme crescimento das vendas e-commerce nessa região do mundo se deve a fatores como expansão do acesso à internet e a smartphones, além da crescente população jovem e experiente em tecnologia. Isso explica o interesse crescente de varejistas internacionais no mercado virtual brasileiro. E a alta carga tributária a ser paga muitas vezes por quem deseja vender no país pode ser otimizada com tecnologias propícias e profissionais altamente qualificados no comércio online transfronteiriço (cross Border).
Plataforma Cross Commerce
O e-commerce se consolidou nos últimos anos como uma das maneiras mais eficazes de impulsionar vendas e conquistar novos mercados e públicos. Nesse contexto, o cross border também conquista cada vez mais espaço.
A fim de solucionar os problemas da cadeira do e-commerce internacional e ajudar sobretudo as empresas internacionais que desejam vender no Brasil, a Sinerlog lançou a plataforma de comércio global “Cross Commerce as a Service – C²aaS”. Através de tecnologia inteligente, ela simplifica ao máximo os processos aduaneiros e integra todos os atores da cadeira do e-commerce internacional (desde vendedores e parceiros até canais globais).
A Cross Commerce as a Service possui inúmeras funcionalidades. Uma delas é a e-Invoice, fatura eletrônica que padroniza a declaração financeira no comércio internacional, o que garante segurança e evita fraudes nos processos aduaneiros. Isso é ainda mais relevante em contextos como o brasileiro, cuja carga tributária é considerada alta e complexa e onde há uma enorme evasão fiscal.
A Cross Commerce também possui o Cross Border e-Portal, que oferece acesso detalhado às autoridades alfandegárias e a todos os dados das remessas, de forma simples, confiável e rápida. Essa nova plataforma também possui a funcionalidade API Cross Commerce, que permite a conexão com qualquer cliente, plataforma ou parceiro, além da gestão de todo o ciclo do pedido. Existe ainda a Carteira Digital, para gestão e movimentação de recursos financeiros com transparência.
A Sinerlog é uma empresa de tecnologia considerada referência no comércio transfronteiriço mundial. E oferece uma plataforma para resolver problemas do cross border global, garantindo respeito às tramitações aduaneiras, pagamento correto de tributos, integração a todos os atores do e-commerce global e cadeia logística fluida, conectada e com custos otimizados.
Nossa equipe é composta pelos profissionais mais qualificados do mercado, capazes de identificar as melhores possibilidades de impostos e oportunidades de expansão de mercado. Por isso, se sua empresa busca expandir sua atuação e relevância através do comércio eletrônico internacional, fale com um dos nossos especialistas para saber como podemos ajudá-la nesse processo e fazer essa expansão no Brasil.
