Os principais desafios da operação logística de marketplaces globais no Brasil

Desafios da operação logística em marketplaces globais no Brasil
Rastreio de pedido, last mile e leis aduaneiras são alguns dos desafios das operações logísticas em marketplaces e e-commerces que operam com produtos importados no Brasil. Saiba mais!

O cross-border já provou não ser uma mera tendência passageira. Esse modelo de negócio veio para ficar, demandando consigo a adaptação das estruturas logísticas de marketplaces e e-commerces para superar os desafios da importação. E o Brasil tem sido um dos destinos mais cobiçados para explorar essa via.

Segundo levantamento da Receita Federal do Brasil, as compras internacionais online tiveram um crescimento de 150% nos últimos cinco anos. Apenas em 2022, foram registrados mais de 176 milhões de produtos importados. Tais dados apontam uma mudança no comportamento do consumidor, que deseja ampliar seus horizontes de compra, não se satisfazendo somente com itens ofertados localmente.

Busca por novidades, preços mais atrativos e exclusividade são alguns dos motivadores de quem opta por esses canais. Não à toa, grandes marketplaces chineses têm investido em peso em suas operações para o Brasil.

Continue a leitura e entenda quais são os principais desafios logísticos a serem superados em operações cross-border no Brasil.

5 desafios da operação logística de marketplaces globais no Brasil

O cross-border traz grandes oportunidades para quem empreende no comércio eletrônico brasileiro, seja um varejista nacional ou internacional. Empresas locais podem aproveitar a tendência global para ampliar seus catálogos de importados, tornando o site de compras mais atrativo. Já empresas estrangeiras têm a chance de abocanhar uma fatia desse gigantesco e lucrativo mercado consumidor.

Independente da frente de atuação, os desafios logísticos são os mesmos. Conheça 5 deles a seguir:

1. Armazém e estoque

Uma das dores de quem trabalha com importados no Brasil são os custos com armazém e estoque. No modelo de importação tradicional, são requisitos imprescindíveis, pois o processo de vinda das mercadorias é moroso e demorado.

Em vista disso, é preciso trabalhar com volumes maiores de itens, trazê-los ao país, nacionalizá-los para então estocá-los e passar a vendê-los.

No cross-border há outra via de venda mais vantajosa por meio do cross commerce. Essa estratégia permite que um e-commerce no Brasil se conecte com um e-commerce internacional, integrando o catálogo de importados.

Dessa forma, o envio dos produtos é realizado por venda efetuada, dispensando a obrigação de investir em estoques e armazéns locais.

2. Rastreamento do pedido

Adaptar a estrutura logística de marketplaces e e-commerces para operações internacionais implica no investimento de um bom sistema de rastreamento das remessas.

Além de tornar o processo transparente ao cliente, que poderá acompanhar todo o percurso do seu pedido, um sistema de rastreio eficiente amplia a visão das etapas logísticas da importação, oferecendo ao negócio a possibilidade de resolver problemas ou tomar medidas proativas caso ocorram atrasos ou contratempos durante o transporte.

No Brasil, o mecanismo ainda é uma exigência da Receita Federal (RFB), sendo mandatório para as empresas de comércio eletrônico participantes do Programa Remessa Conforme.

4. Conformidade com as leis aduaneiras

Outro desafio operacional do cross-border no Brasil é a complexidade das leis aduaneiras. Há uma série de regras a serem seguidas para que as remessas da sua organização não sejam barradas no processo de fiscalização, que vão desde a classificação das mercadorias conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) até o fornecimento de dados relativos à compra e demais envolvidos na transação.

Buscando elevar a eficiência do processo de fiscalização de encomendas internacionais, foi inaugurado o Programa Remessa Conforme, que concede às empresas cadastradas valiosas vantagens de mercado em troca da conformidade com as exigências da RFB, como: celeridade no tratamento aduaneiro e isenção do imposto federal de 60% para remessas abaixo de US$ 50.

No entanto, o processo de habilitação não é simples. São mais de 40 requisitos a serem atendidos para o recebimento do selo. Além disso, uma vez cadastradas ao programa, as organizações têm a obrigatoriedade de seguir as normas, estando sujeitas a multas, sanções legais e até mesmo descadastramento.

Diante disso, contar com o auxílio de empresas como a Sinerlog, que possuem logística e estrutura tecnológica necessárias para adequar a sua operação ao PRC, além de simplificar a conquista do selo, confere proteção à sua organização.

5. Transporte e entrega last mile

Depois que as remessas chegam ao Brasil os desafios não acabam. Encontrar empresas de transporte confiáveis, gerenciar esses atores, garantir que eles seguirão as normas da RFB, sem contar custos de frete e escolha de rotas… São muitos os problemas a resolver.

O Sinerlog Courier, empresa courier do Grupo Sinerlog, resolve todas essas questões, integrando o last mile às etapas anteriores da sua operação internacional, dando ainda mais visibilidade sobre o processo.

Tudo isso é possível por meio da implementação de uma logística de ponta a ponta, que cuida da remessa desde a saída do armazém no exterior até a sua chegada às mãos do cliente final.

A solução de ponta a ponta do Sinerlog Courier ainda confere mais agilidade no processo de entrega, sendo o modelo logístico ideal para operações cross-border. Contamos com um hub no Aeroporto de Brasília, permitindo concluir entregas internacionais em menos de 15 dias.

Agora que você já conhece alguns dos principais desafios da logística em marketplaces e e-commerces que atuam com produtos importados no Brasil, continue no blog da Sinerlog e saiba mais sobre os benefícios do modelo de ponta a ponta.

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