O sucesso do e-commerce é um fato consolidado no mundo pós-pandêmico. Algumas vantagens dele em relação às lojas físicas são: praticidade, flexibilidade de tempo, preços menores muitas vezes ou possibilidades de obter descontos. Um relatório da Global Payments Report divulgado este mês estima que o comércio eletrônico mundial deve crescer 55,3% até 2025 e que, no Brasil, as vendas do e-commerce devem crescer 95% nos próximos dois anos.
Uma das tendências de e-commerce que se fortaleceu muito nesse contexto são as vendas cross border. Algumas vantagens desse tipo de comércio para os clientes são: a possibilidade de comprar produtos mais baratos e inovadores, que não existem em seu país.
As estatísticas comprovam o sucesso desse tipo de comércio. Estimativas indicam que o comércio cross border deve crescer 2,5 vezes até 2025. E dados da Invesp apontam que, entre 2015 e 2020, as transações eletrônicas cross border cresceram de US$ 304 bilhões para US$ 994 bilhões, e que o número de consumidores quase triplicou, de 361 para 943 milhões.
Cada vez mais, o cross border ocupa um lugar de destaque no comércio eletrônico. Um levantamento da empresa de tecnologia Pitney Bowes estima que 20% das transações de e-commerce serão cross border nos próximos três ou quatro anos. E os pagamentos transfronteiriços entre consumidores e empresas (C2B) devem atingir US $6,9 trilhões até 2025.
O cross border é tendência em diferentes regiões do mundo. Tanto nos EUA como na Europa, as empresas têm expectativas de crescimento nas receitas de seu comércio transfronteiriço. O Brasil é um grande potencial, sendo que o mercado de e-commerce cresce 22% ao ano e o cross border, o 40 % – quase o dobro.
O mercado e-commerce é enorme e cresce rapidamente. Pesquisas mostram que ele foi avaliado em US $875 bilhões de dólares em 2022 e se espera que ele atinja US$ 1,3 triliões de dólares em 2025.
Um levantamento da fintech Rapyd aponta que 51% das empresas dos EUA apostam que o crescimento do cross border ocorrerá nas operações feitas com outros países da América do Norte. Esse crescimento também é esperado nas transações com Europa (47%), América Latina (47%) e Ásia-Pacífico (41%).
Para empresas europeias, a expectativa de crescimento é de 39% nas transações feitas com países da América do Norte, de 34% com a América Latina e de 40% com Ásia-Pacífico.
Na América Latina, as projeções de crescimento médio para o cross border nos próximos cinco anos são de 44% ao ano, enquanto para o e-commerce local é de 21%. No Brasil, nada menos do que 59,6 milhões de e-shoppers compraram em sites internacionais em 2021, segundo o relatório Webshoppers 45.
O futuro é cross border e empresas de diferentes segmentos reconhecem isso.
Confira a seguir quais serão as tendências para ele em 2023!
O aumento das importações e a valorização da taxa de câmbio em relação ao real têm chamado a atenção para o aumento das fraudes nas operações de importação. O combate às irregularidades nas importações, principalmente as fraudes alfandegárias, é um dos grandes desafios dos governos e do setor privado.
A prática recorrente de falsificação de documentos apresentados à Receita Federal (Aduana), seja pelos valores apresentados, ou mesmo declarações falsas sobre conteúdo e/ou classificação aduaneira, são os principais problemas encontrados.
Com a nova Regulamentação Aduaneiro, Instrução Normativa nº 2.124, que oferece regras iguais e garantias processuais a todos, as empresas terão que implementar ferramentas de fiscalização digital, para garantir o compliance das transações internacionais.
Para concorrer a nível mundial, comportamento do cliente e tecnologia devem caminhar juntas. Ou seja, toda a operação, além de complexa, deve estar orientada às necessidades de seu cliente.
Um aspecto vital em práticas cross border é sua constante necessidade de adaptação. Países têm diferentes leis para taxação e fiscalização, por exemplo. Somente isso já gera novos insights sobre a experiência de seu cliente internacional.
Existem plataformas de cross commerce, como a da Sinerlog, que utilizam recursos de carteira digital, hub de integração, gateways de pagamento, certificação e background-check do vendedor em conjunto com invoice eletrônica, tudo personalizável de acordo com as especificações do cliente, de qualquer lugar do mundo.
A tendência em 2023 no cross border é uma experiência cada vez mais personalizada, com um bom catálogo e sugestões precisas de produtos para o público de cada país. Além disso, o atendimento ao cliente deve ser rápido, eficiente e capaz de solucionar barreiras linguísticas.
O comércio cross border envolve diversos atores, desde parceiros até marketplaces e clientes. Em 2023, as empresas que conseguirem integrar todos eles de forma fácil e rápida vão se destacar perante os concorrentes.
A gestão de todo o fluxo do pedido deve ser fluida e integrada, sendo capaz de identificar e solucionar problemas. A falta de integração durante essa gestão compromete a CX, a rapidez e custo da entrega, entre outros fatores.
A explosão do e-commerce tornou a rapidez e o custo da entrega fatores estratégicos para o cliente optar por uma empresa em detrimento de outra. No cross border, esses dois fatores são cruciais para construir a confiança e a satisfação dos clientes, que priorizam preço menor e qualidade.
O mercado global é altamente competitivo, o que exige das empresas que atuam no cross Border a capacidade de oferecer entregas rápidas com bom custo. A logística também é diretamente impactada pelo cumprimento de regulamentos e normas aduaneiras, o que exige conhecimento preciso e atualizado das empresas sobre as regras de cada país a fim de evitar atrasos, muitas e custos adicionais.
Com a padronização do mercado, as vendas tendem a crescer significativamente e as operações podem se tornar complexas, mas algumas soluções ajudam a integrar todos os atores da cadeia: do armazém e aeroporto ao mercado de destino, e todas as necessidades de transação, desde carteiras, processos de segurança, estoque, processos alfandegários, gerenciamento e compliance.
O cross border ganha cada vez mais espaço no comércio eletrônico global e se torna estratégico para as empresas que buscam aumentar receita, alcançar novos públicos e se consolidar no mercado.
Em vista desse cenário, a Sinerlog desenvolveu uma plataforma de comércio global “Cross Commerce as a Service – C²aaS”, que integra todos os atores da cadeira do e-commerce internacional através de tecnologia inteligente. A C²aaS funciona no modelo “plug and play” e simplifica ao máximo os processos aduaneiros.
Essa plataforma possui inúmeras funcionalidades. Uma delas é a carteira digital para gestão e movimentação de recursos financeiros, capaz de oferecer transparência nas transações financeiras, flexibilidade nas formas de pagamento e integração com gateways para pagamentos internacionais.
Outra funcionalidade inovadora no mercado é o hub de integrações, que conecta parceiros, marketplaces e clientes de forma fácil e rápida, além de ser um fator central para a curadoria de catálogo e para a gestão de todo o fluxo do pedido, detectando problemas com rapidez.
A plataforma também possui o Cross Border e-Portal, que permite um acesso detalhado a todos os dados das remessas, de forma simples, confiável e rápida. Além disso, ele oferece maior cooperação entre as autoridades alfandegárias e possui tabelas atualizadas de classificação de produtos e restrições alfandegárias.
Com a C²aaS, a Sinerlog garante uma cadeia logística conectada, rápida e com custos reduzidos, além de respeito às tramitações aduaneiras, pagamento correto de impostos, integração aos principais marketplaces e operadores logísticos no mundo.
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